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Vilhena, 12 de julho de 2024 – A manhã desta sexta-feira foi marcada por um trágico acontecimento que abalou a cidade de Vilhena. Clei Bagattini, um renomado dentista e pecuarista, foi brutalmente assassinado dentro de sua clínica, localizada na região central da cidade.
Bagattini, que comandava sua clínica há mais de 20 anos, era um profissional respeitado e pertencente a uma família de pioneiros em Vilhena. Ele também era conhecido por sua atuação discreta e sem histórico de envolvimentos em disputas ou situações de risco, o que torna sua morte ainda mais chocante para a população.
Este assassinato não é um caso isolado. Vilhena, com uma população de aproximadamente 95 mil habitantes, registrou 35 homicídios nos primeiros seis meses de 2024. Este alarmante índice de criminalidade coloca a cidade entre as mais violentas do Brasil. Fontes diversas relatam a falta de investimentos em segurança pública como uma das principais causas dessa escalada de violência.
“A cidade de Vilhena cresceu significativamente nos últimos anos, mas o contingente policial não acompanhou esse crescimento. Estamos enfrentando uma crise de segurança pública e precisamos urgentemente de uma resposta do governo estadual para reforçar nosso efetivo e implementar medidas de segurança que possam proteger nossos cidadãos”, declarou um especialista no assunto.
A proximidade do local do crime com outro assassinato de grande repercussão agrava ainda mais a sensação de insegurança. Há quase três anos, a poucos metros de onde Bagattini foi assassinado, o milionário pecuarista José Moisés Paião, conhecido como Jamantão, também foi morto. Até hoje, a polícia não conseguiu solucionar o crime, que chocou o meio empresarial e o agronegócio de Vilhena.
A repetição desse tipo de crime em um curto intervalo de tempo lança luz sobre a vulnerabilidade dos moradores e empresários da região. A comunidade local espera que as autoridades não apenas esclareçam o assassinato de Bagattini, mas também tomem medidas concretas para prevenir novos atos de violência.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que ainda não divulgou informações sobre suspeitos ou motivações para o crime. A família Bagattini e a população de Vilhena aguardam ansiosamente por justiça e segurança em tempos de crescente insegurança.
